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sábado, 11 de maio de 2013


06/5/2013 - 11h08

Altos impostos e falta de incentivo do governo limitam veículos elétricos no Brasil


por Redação CicloVivo
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O grande empecilho para que os carros elétricos sejam mais comuns nas ruas brasileiras é o alto preço. Foto: Chevrolet
Existem apenas 200 automóveis elétricos circulando pelas ruas brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a frota permanece baixa em consequência da falta de apoio e incentivo governamental. Os carros desse tipo são comercializados com altos impostos, o que inviabiliza a sua popularização.
Apesar de serem bastante comuns no exterior, os veículos elétricos ainda não deslancharam no Brasil. A indústria nacional não fabrica aqui esses modelos e, quando eles chegam ao mercado, o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) chega a 25%. Para se ter noção de quão abusivos são essas taxas, o presidente da ABVE, Pietro Erber, explica que um modelo automotivo de luxo e de grande potência é comercializado no Brasil com IPI de 15%.
Para Erber, o grande empecilho para que os carros elétricos sejam mais comuns nas ruas brasileiras é o alto preço. Os modelos que seguem este padrão são vendidos, em média, a R$ 120 mil ou até R$ 130 mil. “A primeira coisa a ser feita é reduzir os impostos. Eu não vejo que no Brasil o governo dê grandes incentivos”, falou o presidente da ABVE, em declaração à Deutsche Welle. Existem apenas sete estados brasileiros que isentam os veículos elétricos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe.
Outro fator decisivo para que a frota elétrica brasileira aumente é a estruturação das cidades para receber este tipo de veículos. No Brasil existe apenas um eletroposto de recarga rápida, que está localizado dentro da Universidade de São Paulo (USP).
Os veículos elétricos, que incluem outros modelos além dos carros, podem ser considerados importantes aliados na luta pela redução das emissões de gases de efeito estufa. Pesquisadores da Universidade do Rio de Janeiro garantem que os combustíveis fósseis são responsáveis pela emissão de 80% dos poluentes emitidos na atmosfera.
* Com informações da Deutsche Welle.
** Publicado originalmente no site CicloVivo.
(CicloVivo) 

A SAUDADE (mensagem de Bani Szeremeta)

A saudade é um crime da língua portuguesa, mas é um sentimento comum ao mundo.
           É uma guerra de conflitos com si mesmo, com as lembranças de bons momentos, a lembrança de pessoas amadas ou de um bom livro que foi perdido antes de ser lido totalmente.
          É um sentimento, porque não nos deixa cair no esquecimento. A saudade não tem remédio, mas sim, um tratamento: o de continuar vivendo...
       As guerras continuam, mas seus pequenos intervalos nos dão a oportunidade de reviver bons momentos, reencontros, e encontrar o livro perdido. E com a sensatez de um espírito renovado, não continuarmos a leitura na página em que paramos quando o perdemos, e sim, lermos do seu início até o fim. Porque ao contrário, não seria SAUDADE.

Bani, 2001.

Menina na Cruz (Poema de Bani Szeremeta)


- Dou porrada,
Vejo sangue na poça d’água.
E o medo de morrer
de bala perdida,
continua nas esquinas
de meninas prostituídas:

E a menina acena,
e o carro para
E a menina entra,
e o cara nem olha na cara.
Só pergunta o preço
que não é tão caro
por falta de apreço.
O jogo é rápido,
A menina pula fora,
E nem vê a hora
De chegar onde mora.
A menina também ama,
também sonha, também chora...
A menina tem um filho para sustentar
e um marido bruto para aturar.
Procura pela luz igual mariposa carente
trabalha e não tem carteira assinada
Muito menos plano de saúde
para quando ficar doente.
A menina perdeu a estima,
porque nasceu filha de pai errado
O maldito só bebia, e faz vinte anos
que ninguém mais viu o danado.
A mãe morreu no parto com grito de socorro,
não tinha dinheiro para chegar no pronto-socorro
e conheceu as trevas e deu a luz no morro.
A menina também dança,
com um rebolado triste
Mesmo assim todos a olham
como sua alma não existisse.

Almas negras a sua volta - briga no bar da esquina:
um tiro acerta a menina.

Vejo sangue na poça!
(Os Anjos se Afogam...)
E os mendigos que dormem na praça
nem acordam.  

Bani, 2002

ELO e ELA (Poema de Bani Szeremeta)

Enquanto você me fazer sorrir e chorar,
vou te amar.
Só chorar não basta!
Só sorrir não basta!
Preciso deste elo.
É ele que me faz não saber o que quero
quando estou perto de você.
Esta é a graça do amor:
sempre estar perdido por alguém.
O amor é assim!
É simples, é singelo e encanta
como uma música brega
que canta para ela
escondida no beco do coração. 

Bani, 2013

sábado, 4 de maio de 2013

FELICIDADE E MOBILIDADE: HIPOCRISIA DE 4 RODAS

Não entendo porque reduzem o IPI dos automóveis e não o das bicicletas. Depois ainda falam de sustentabilidade e saúde. É muita hipocrisia para um país só. Amanhã vou comprar um carro novo, porque é mais barato e seguro! Embora eu gaste combustível, ajude a poluir e demore até mais tempo para chegar ao trabalho. Pelo menos não ficarei suado e nem vou correr o risco de ser atropelado. Muito menos serei considerado um pobre coitado que morreu na contra mão atrapalhando o tráfego. Porém, o meu e o seu nariz e o trânsito ficarão cada vez mais congestionados. Então, quando perdermos inteiramente a capacidade de mobilidade na cidade, será muito tarde para nascermos de novo e percebermos o que é realmente felicidade.

Opinião de Bani Szeremeta.

PROLIXIDADE HUMANA

O ser humano prolixo agrada por não se fazer entender!

Bani Szeremeta

Educação
03/5/2013 - 10h55

Muito além dos tablets: digitalização da educação implica mudança de cultura


por Raiana Ribeiro, do Portal Aprendiz
digitalizacao Muito além dos tablets: digitalização da educação implica mudança de cultura
Digitalização da educação implica mudança de cultura. Foto: Fotolia

Introduzir a tecnologia em sala de aula já não é tarefa fácil. Além do investimento financeiro que a medida impõe, as instituições de ensino acabam tendo que destinar tempo e recursos na formação de educadores e adaptação de conteúdos. E como se não bastasse, em pouco tempo de implementação, especialistas na área já chegaram a um consenso: não basta apenas ter um tablet à mão, é preciso que a escola absorva os princípios da cultura digital.
“Digitalização não tem a ver apenas com introdução de tablets e projetores em sala de aula. Tem a ver com uma mudança de cultura”, analisa Ana Barroso, especialista em comportamento digital, sócia da Sodet – empresa que desenvolve ferramentas de colaboração e compartilhamento de informações.
Segundo ela, os educadores precisam ter acesso à ferramentas que os possibilitem compartilhar e distribuir o conhecimento que já possuem. “É muito comum ver professores em pânico diante de tantos estímulos. Muitas vezes eles terminam isolados tentando lidar com redes sociais e outras plataformas.”
Para evitar esse tipo de situação, uma das saídas propostas por Ana é a formação de redes. Ela acredita que essa pode ser uma forma de romper com o medo da tecnologia e permitir a troca de experiências exitosas entre docentes. Como resultado imediato, eles teriam disponível um grande leque de vivências em sala de aula.
Educação do Futuro
Alguns países, como Estados Unidos e Finlândia, vêm testando formatos educacionais nos quais a incorporação da cultura digital – com ênfase para os aspectos de co-criação, colaboração e compartilhamento – acabaram forjando novos paradigmas de aprendizagem.
Durante o “Congresso Visão XXUNO: O desafio de construir a escola”, que o Portal Aprendiz acompanha em Orlando, Estados Unidos, o diretor geral da Santillana Digital, Miguel Barrero, apresentou os alicerces da educação do futuro.
Flip Education
Salman Muito além dos tablets: digitalização da educação implica mudança de cultura
Um dos maiores exemplos de Flip Education é a Khan Academy. Elaborada por Salman Khan, trata-se de uma plataforma de mais de 3.800 vídeos educacionais vistos por milhões de pessoas, incluindo os filhos de Bill Gates.
Baseada em pesquisa e investigação, a chamada Educação Invertida pressupõe que a escola é um lugar de interação e, sobretudo, um espaço para sanar dúvidas. Por meio de videoaulas, os alunos recebem os conteúdos a serem estudados em casa e vão às aulas para construir significados sobre o que aprenderam. Nesse modelo, o estudante é protagonista do processo educativo e cabe ao professor estabelecer dinâmicas e caminhos, a fim de orientá-lo. O mobiliário tradicional de uma sala de aula não dá conta dessa proposta, por isso, a tendência é que os espaços educativos sejam todos circulares. Na Finlândia, esse cenário já é uma realidade.
Anytime Anywhere Education
Educação Expandida é aquela que ocorre a qualquer tempo, em qualquer lugar. Na prática, isso implica numa aprendizagem para alem do horário escolar e dos muros da escola.
Open Education
Nos próximos anos, a demanda por uma educação gratuita e de acesso a todos será cada vez maior. Com o aparecimento de plataformas que podem ser utilizadas no processo pedagógico, como Instagram e Pinterest, somadas àquelas desenvolvidas por empresas e universidades com essa finalidade, o mundo está prestes a ser um grande território educativo.
Adaptive Education
Implementada em Nova York em larga escala, por meio do programa iZone, a denominada educação personalizada tem no aluno a chave para o aprendizado. Em vez de convencê-lo de que determinado assunto deve ser estudado, a personalização do ensino parte dos seus interesses e de suas potencialidades para estabelecer o processo educativo.
P2P Education
Estudos indicam que a confiabilidade entre iguais é muito maior do que quando há uma hierarquia estabelecida. A educação entre iguais eleva o protagonismo do aluno ao regime de colaboração e compartilhamento. Ou seja, esse modelo propõe que alunos compartilhem entre si a produção de conhecimento.
BYOD Education
Bring Your Own Device (Traga seu próprio dispositivo) é o mote de uma educação plenamente digitalizada. Não importa se tablet ou smart phone, o fato é que esses gadgets serão cada vez mais falados quando o assunto for educação.
Será o fim da escola?
Diante dessa nova realidade, é impossível não se perguntar se veremos o fechamento massivo de escolas pelo mundo. Axel Rivas, docente argentino especializado em política educacional, acredita que as escolas não desaparecerão porque serão capazes de se repensar.
Rivas falou durante o congresso sobre a necessidade da escola se reinventar, desconstruir alguns dogmas que acompanharam sua trajetória como instituição e ser capaz de desempenhar um papel relevante no contexto das novas tecnologias.
“A ameaça do fim das escolas existe e nunca antes foi tão difícil ser docente. Ao mesmo tempo, pela primeira vez, temos muito mais liberdade para ensinar e aprender”, reflete o professor.
* A repórter Raiana Ribeiro viajou aos Estados Unidos a convite do Sistema Uno Internacional (UNOi).
** Publicado originalmente no site Portal Aprendiz.
(Portal Aprendiz)