SEXO ANALÓGICO (poema de Bani Szeremeta)
A
geometria do seu corpo
perde-se
no incalculável desejo
comprovado
pelo resultado
da
aritmética dos meus beijos.
Meu
amor é uma ameaça
no
tempo que ultrapassa
os
gestos relativos ao seu corpo nu e subproduto da criação
de
pecados jamais perdoados pelo ego do óbvio e o eco da razão.
Seus
seios são uma dádiva,
dois
monumentos expostos pelo movimento
característico
da progressão imposta em nosso amor,
dando-me
o privilégio de ser o único espectador e expectador...
A
sua alma reflete em seu corpo lânguido
e
no seu rosto com marés de leve suor...
Ela
tem cor de sol!
Explicando-nos
momentos de calor.
Seu
sorriso me engana
na
hora mais primordial
Onde
você diz que me ama
após
o suspiro final.
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