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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


O Aluno na Cibercultura (Resenha de Bani Szeremeta)

A preocupação em relação à aprendizagem satisfatória dos discentes sempre foi um tema muito discutido e importante nos diferentes métodos de ensino. Portanto, atualmente com a disseminação do ensino a distância via online (internet) encontra-se uma nova vertente de preocupação do aprendizado do aluno. Já que este para alcançar os objetivos pedagógicos deve, além de apresentar os requisitos comuns para os estudos (organização, colaboração, criatividade, interesse, tempo disponível, orientação, etc.), conseguir utilizar de forma efetiva os suportes informáticos.
Deve-se então considerar os diferentes perfis de aluno na cibercultura referente ao contexto da afinidade com as tecnologias de informação e comunicação, de forma a conhecer melhor suas dificuldades e facilidades e incentivar o processo de inclusão de todos nos processos de ensino e aprendizagem na Web. Visto como, a grande vantagem da cibercultura é a promoção da interatividade, onde os usuários não são apenas espectadores da informação, mas através de um processamento não linear de acesso as informações aliado a uma prática educomunicatica, proporcionados com maior destaque pela tecnologia digital, são capazes também de participar com maior eficiência da construção do conhecimento. Um exemplo disto é o hipertexto que nos possibilita através de links e outras características especificas, a aprender, escrever e ler de forma análoga ao nosso próprio esquema mental que não é linear. Isto abrange e facilita os processos de pesquisa nos ambientes virtuais e, por conseqüência, estimula e proporciona mais autonomia ao aluno que pode buscar de forma mais rápida recursos para subsidiar e complementar seus pensamentos e conclusões sobre determinado assunto. Outro fator positivo são as comunidades virtuais que, através principalmente de seus fóruns de discussão, possibilitam uma maior integração dos usuários promovendo uma constante troca de saberes e, certas vezes, até mesmo criações de novos paradigmas, potencializando um senso mais crítico.
 Assim, a cibercultura certamente surgiu para também minimizar o modo passivo de aprender, tão criticado e combatido pela pedagogia contemporânea, já que possibilita um modelo mais ativo do acesso ao saber por meio de muitas conexões e interatividade com diferentes formas e linhas de pensamento.    

Este texto foi elaborado com base na leitura dos seguintes artigos:


Lévy, P. A Nova Relação com o Saber. In: ____ Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. P. 157-167.
______. As Mutações da Educação e a Economia do Saber. In: ____ Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. P. 169-176.

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